Maior jogador da história do Flamengo e um grande incentivador do Projeto Fla Nação, Zico é o 3º maior goleador da história com a camisa do Brasil
A história de Zico com a Seleção Brasileira se inicia em 1972, quando o Galinho de Quintino foi um dos destaques no torneio classificatório para as Olimpíadas de 1972, fazendo o gol da classificação. Porém, o futuro “eterno camisa 10 da Gávea” foi cortado dos jogos de Munique, o que o levou quase a interromper a carreira. Anos depois o real motivo foi revelado: problemas que seu irmão Nando teve com a ditadura militar foram determinantes para sua exclusão. Confira outras histórias e números de Zico pela Seleção Brasileira:
3º MAIOR ARTILHEIRO DA HISTÓRIA: Zico atuou em 89 partidas e marcou 66 gols com a Amarelinha em 10 anos, deixando a Seleção como segundo maior artilheiro da história, atrás apenas de Pelé (com 95). Anos mais tarde, foi superado por Ronaldo Fenômeno, com 1 gol a mais e até hoje é o terceiro maior goleador da história;
COPA DA ARGENTINA: O Galinho estreou nas Copas do Mundo com a camisa 8, já que Rivelino herdara de Pelé a já famosa camisa 10. Foi na Argentina que Zico marcou seu primeiro gol válido pela Seleção, de pênalti, contra o Peru. Isso porque ainda na fase classificatória, o árbitro Galês Clive Thomas encerrou a partida contra a Suécia após a cobrança de escanteio, com a bola no ar, antes da cabeçada de Zico para o gol. O Brasil terminaria a Copa em terceiro lugar;
COPA DA ESPANHA: a geração que encantou o mundo e a ‘Tragédia do Sarriá”. O Talento de Zico, Sócrates, Falcão, Júnior e Leandro foi colocado à prova na segunda fase, diante da Itália em um jogo que entrou para história de forma triste para a Seleção: apesar de poder se classificar com o empate, o Brasil de Telê Santana foi derrotado por 3 x 2 em uma partida que ficou marcada como a derrota do futebol arte. Mais tarde – e em outras Copas principalmente – podemos perceber o quanto aquele jogo influenciou na forma das equipes jogarem em todo mundo. Ainda assim, neste mundial Zico foi à rede em 4 oportunidades, marcando um golaço de falta contra a Escócia, dois contra a Nova Zelândia e o último contra a Argentina;
COPA DO MÉXICO: em sua última Copa e se recuperando de grave lesão no joelho, Zico ‘carimbou’ sua ida ao México, em 1986, em abril, com um de seus gols mais bonitos pelo Brasil, contra a Iugoslávia, na vitória de 4 x 2. Neste amistoso, o Galinho enfileirou quatro zagueiros e ainda driblou o goleiro antes de empurrar a bola para as redes. Contra a França, pelas quartas de final, Zico viveu um drama: entrou no decorrer da partida e ainda frio, bateu mal – segundo ele mesmo – o pênalti que poderia dar a vitória ao Brasil. Naquele momento o jogo estava 1 x 1. Posteriormente, após a prorrogação, a Seleção deu adeus ao perder na disputa de pênaltis;
DECLARAÇÕES: apesar do insucesso em mundiais e de classificar a derrota para a Itália como sua “maior frustração no futebol”. Anos mais tarde, no entanto, Zico afirmou: “Não troco uma Taça Guanabara com o Flamengo pela Copa do Mundo”, demonstrando enorme respeito e amor pelo vermelho e preto e, sobretudo, a consciência tranquila por ter feito o seu melhor pela Seleção Brasileira.
AZAR DA COPA: jornalista e cronista esportivo, Fernando Calazans certa vez definiu a passagem de Zico pela Seleção de forma grandiosa: “se Zico não ganhou a Copa do Mundo, azar da Copa do Mundo”, assim como outros muitos gênios do passado e da atualidade.
O Projeto Fla Nação visa a mobilização do torcedor rubro-negro para contribuir com um Flamengo cada vez mais forte dentro e fora do campo, arrecadando recursos a serem aplicados na estrutura do Clube e homenageando grandes ídolos e craques do passado.
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